Por: Luiz Alexandre Santos, Renata Guimarães e Sabrina Mouza
O Facebook foi criado em 2004 por Mark Zuckerburg, Dustin Moskovitz, Eduardo Saverin (brasileiro) e Chris Hughes, ex-alunos de Havard.
O Facebook foi criado em 2004 por Mark Zuckerburg, Dustin Moskovitz, Eduardo Saverin (brasileiro) e Chris Hughes, ex-alunos de Havard.
Hoje o Facebook faz 10 anos e deste tempo para cá
muita coisa mudou na vida das pessoas devido a criação e crescimento de muitas redes
sociais, e em especial o Facebook.
Cada vez mais as redes sociais estão presentes na vida
das pessoas, para facilitar no modo de comunicação entre elas, e no cotidiano
percebemos alteração no comportamento e modo de agir e pensar das pessoas.
O Facebook permite compartilhamento de fotos, vídeos,
notícias, chat para conversa entre outras utilidades.
Socialmente falando o Facebook facilitou na formação
de opinião, manifestação de ideias, e compartilhar isso com seus pequenos grupos
ou até mesmo com o mundo.
O mundo hoje está interligado, cada vez mais as
culturas estão sendo partilhadas, ou seja, unificadas, com isso se nota que as
redes sociais tem contribuído de forma positiva para a vida humana no que se
trata em facilidade de comunicação e informações instantâneas.
Porém existem também seus contras. A cada dia que se
passa as pessoas se mantêm mais isoladas.
"Pela união social eles, os homens, se se completam uns pelos
outros para
assegurar seu bem-estar e progredir. Por isso
tem
necessidade uns dos outros, são feitos para viver em
sociedade
e não isolados" (O livro dos espíritos, Alan Kardec,
sem data)
Com isso se conclui que as pessoas devem estar atentas
para que o Facebook ao invés de um meio para facilitar a unir as pessoas, a
globalizar e socializar, não se torne um meio de isolamento da vida real, de
nossas próprias culturas, e raízes.
É fato que as redes sociais estão presentes em nosso dia
a dia, e o Facebook sem dúvida se destaca pela sua popularidade e crescimento
incrível, segundos dados da própria empresa, atualmente o Facebook é a maior
rede social do mundo, ultrapassando um bilhão de usuários no mundo. Sendo algo
tão presente em nossas vidas, já não se pode negar sua influencia na sociedade,
com o Facebook as pessoas criam uma rede de amigos e familiares além desse
circulo cria-se também um perfil on-line que cada dia a mais passa ter valor
tanto na vida virtual quanto na vida real.
O Facebook espalha sua influencia por todas as áreas da
sociedade incluindo a política. Essa ferramenta vem contribuindo para
construção e desconstrução de imagens e disseminação de ideias, já que até
pouco tempo atrás a opinião pública era formada com base em informações geradas
através de meios tradicionais de comunicação como o jornal, revista e
televisão. No Brasil o Facebook é cada vez mais usado para a criação de grupos
protestos contra o governo como, por exemplo, o grupo Anonymous, que através da
rede social marcavam encontros, manifestações e publicações contra o governo,
além de protestos que se iniciaram no Facebook como “O gigante acordou”.
Percebe-se um crescente uso dessa ferramenta com teor político, através de
publicações e compartilhamentos sobre governo e partidos o usuário acaba
sofrendo grande influência hora de escolher seu representante.
O aspecto que mais sofre com o crescimento do Facebook é
o campo das relações pessoais, principalmente porque essa rede social tem o
objetivo de juntar amigos e familiares para facilitar a comunicação entre eles,
porém é importante o uso responsável já que ela nos oferece um novo mundo de
possibilidades, amizades e experiências de vidas. O importante nessa relação
rede social e ser humano é entender que o contato virtual jamais deve
substituir o contato real, as relações pessoais diretas.
Com base no pensamento de Castells todas
as sociedades são caracterizadas por modelos de comunicação e não apenas
informações e as sociedades de informação, têm assistido a ascensão de um novo
modelo de comunicação. Um quarto modelo que se pode acrescentar aos três
modelos anteriores. O quarto modelo comunicacional, que parece caracterizar as
nossas sociedades contemporâneas, é formado pela capacidade de globalização
comunicacional, com a integração dos meios de comunicação de massa e
interpessoais e, consequentemente, pelo aumento da rede sob diferentes padrões
de interação modelos de informação e entretenimento. Os nossos conteúdos, sejam
eles notícias, informação ou entretenimento parecem ter mudado graças à
presença de conteúdos fornecidos pelos próprios utilizadores do Facebook a e
não apenas as empresas de comunicação em si, dando origem a diferentes modelos
de informação para diferentes públicos. Os próprios usuários do Facebook são
transmissores de informações, seja ela de qualquer segmento. O conteúdo é
disseminado pela rede criando uma nova forma comunicacional do site. Vendo a
essa novidade as mídias de massa trataram de se aliaram ao Facebook, onde lá
promovem seu conteúdo através de suas páginas e assim direcionando o público
para onde desejam.
Segundo Castells as mudanças da
apropriação social do tempo, espaço e ética, se refletem na forma como são
contadas as histórias e escritos. O modelo comunicacional desenvolvido nas
sociedades de informação, onde o modelo de organização social predominante se ajusta
na rede é apelidado de Comunicação em Rede. Este modelo não substitui os
anteriores, tendendo antes a interligá-los, produzindo novos formatos de
comunicação e permitindo novas formas de facilitar a capacitação comunicativa.
Nas sociedades de informação, onde a
rede é um elemento central da organização, um novo modelo comunicacional tem
vindo a tomar forma: um modelo caracterizado interpessoalidade, de um para
muitos e de massa, que conecta públicos, participantes, utilizadores, empresas
de difusão e editoras sob uma só matriz de rede mediática.
Pensando em comportamento cultural a
rede social Facebook, de acordo com estudos, possui dentre os posts mais comuns
realizados pelos usuários conteúdos centrados na rotina diária.
O site mudou o comportamento das
pessoas, antes uma atitude somente realizada em função da rotina, agora passa a
ser pensada em como pode ser publicada na rede, exemplo disso são as fotos das
refeições que se tornaram prática corriqueira entres os usuários do Facebook.
Algo que antes Facebook ou até mesmo
fora dele ganha outro significado ou apropriação,
que caracteriza o novo sistema de comunicação, baseado na integração da rede
digital de diversas maneiras de comunicação, é sua capacidade de inclusão e
alcance de todas as expressões culturais. Do ponto de vista da sociedade,
a comunicação eletrônica é comunicação. No entanto, não quer dizer que haja
homogeneização das expressões culturais e domínio completo de códigos por
alguns emissores centrais.
Referência Bibliográfica
CANCLINI, Néstor
García. A cultura extraviada em suas definições.
CASTELLS, Manuel. A cultura da virtualidade real: A integração
da comunicação
KARDEC, Alan. O
livro dos espíritos
REDES
SOCIAIS: COMUNICAÇÃO E MUDANÇA
Disponível em: http://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4046121/3.pdf
Acessado em: 05/06/2014
REDES SOCIAIS: COMUNICAÇÃO E MUDANÇA
Disponível em: http://janusonline.pt/popups2011_2012/2011_2012_1_13.pdf
Acessado em: 05/06/2014
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Acessado em: 05/06/2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Disponível em: <http://www.unifei.edu.br>
Acessado em: 14/06/2014
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Acessado em: 14/06/2014
BOL NOTÍCIAS
Disponível em: <http://noticias.bol.uol.com.br>
Acessado em: 14/06/2014
Disponível em: <http://noticias.bol.uol.com.br>
Acessado em: 14/06/2014
O que é "o quarto modelo comunicacional"e os outros três?,porque as fontes não estão citadas ao longo do texto? Faltou usar o Canclini.
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