A primeira participação de Vargas no poder foi de 1930 a 1945. Foi um
período de um governo centralizado e autoritário, caracterizado pelo
populismo, nacionalismo, trabalhismo e o forte incentivo à
industrialização. Vargas foi, ao mesmo tempo, um ditador e um
reformista. Incluiu na nova Constituição de 1934 artigos sobre direitos
individuais, voto feminino, previdência social, direitos dos
trabalhadores, salário mínimo, abolição da pena de morte, independência
dos três poderes (legislativo, judiciário e executivo), eleições diretas
para presidente e mandatos em ciclos de cinco anos. Mas, apesar destes
avanços, quando era ameaçado pela oposição ele recorria à lei marcial,
aos poderes absolutos e à censura aos meios de comunicação.
Em 1937 o Estado Novo institucionalizou, de fato, o regime ditatorial,
vigente desde 1930. A Constituição, inspirada no fascismo, fez o
presidente exercer o poder absoluto. Vargas proibiu os partidos
políticos, os opositores políticos e os artistas, além de intensificar a
censura à imprensa.
Em 1942 o Brasil se uniu aos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Fortes
pressões populares obrigaram o governo a apoiar os Estados Unidos. Foram
organizadas as Forças Expedicionárias Brasileiras, que enviaram
soldados para combater ao lado dos Aliados. Depois da guerra, Vargas
não conseguiu manter o poder. A contradição de participar de uma luta
pela democracia na Europa e gerir seu país como um Estado quase fascista
o levou a renunciar. Pela convocação das Forças Armadas, José Linhares
assumiu por apenas três meses e, depois, permitiu a eleição que tornou
Eurico Dutra presidente até 1951.
Boa pesquisa, postar as fontes do texto e da foto.
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